segunda, 08 de outubro de 2018
O mundo vive um desafio gigantesco: continuar a prover energia para movimentar a economia, mas com menor quantidade de emissão de gases que acentuam o efeito estufa, sobretudo o dióxido de carbono, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. As questões relacionadas a essa inevitável transição energética, com a busca por fontes mais limpas, foi um dos pontos de debates da Rio Oil & Gas.
“O dilema é global, sobretudo porque é preciso respeitar os compromissos climáticos do Acordo de Paris [veja quadro]. No entanto, cada país possui realidades e características próprias que precisam ser enfrentadas”, destaca Clarissa Lins, diretora-executiva do IBP e sócia-fundadora da Catavento Consultoria. Confira abaixo a matriz energética do Brasil e do mundo e como está o processo de transição energética em vários países.
O QUE É O ACORDO DE PARIS
• Tratado assinado em 2015 por 195 países com metas para redução das emissões de dióxido de carbono;
• O principal objetivo é manter o aumento da temperatura média do mundo em um patamar de, no máximo, 2ºC acima dos níveis pré-industriais;
• O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões em 37% até 2025. E em 43% até 2030, tendo como base de cálculo os dados de 2005.
Confira a matéria impressa veiculada no Jornal O Estado de São Paulo: https://goo.gl/U3ZLqe