quinta, 03 de agosto de 2023
São Luís é sede do Encontro das Distribuidoras de Gás do Nordeste e do Comitê de Gás e Petróleo do Consórcio Nordeste, que teve início nesta quinta-feira (3), no Hotel Luzeiros, e prossegue até sexta-feira (4), com uma visita técnica ao Porto do Itaqui.
A Companhia Maranhense de Gás (GASMAR) foi a anfitriã do encontro, que contou com a presença do secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira, representando o governador Carlos Brandão. Madeira, que é ex-presidente da Companhia, ressaltou a valorização e a importância do setor de gás pelo governador, o momento extraordinário do estado e citou a GASMAR como “o melhor lugar onde já trabalhou”.
O evento teve a participação de mais 8 diretores-presidentes de distribuidoras de gás nordestinas: José Matos Lima Filho, da SERGÁS; Jailson Galvão, da PBGÁS; José Ediberto de Omena, da ALGÁS; Marina Melo Alves, da POTIGÁS; Luiz Raimundo Gavazza, da BAHIAGÁS; Miguel Antonio Cedraz Nery, da CEGÁS; Paulo Roberto Cardoso, da GASPISA; Felipe Valença de Souza, da COPERGÁS.
Foram abordados diversos temas relacionados ao setor, incluindo a importância dos investimentos na Margem Equatorial, em palestra ministrado pelo presidente Allan Kardec Duailibe Barros. Cenário local, panorama internacional, impactos econômicos que virão e as pesquisas da Rede Amazônia Azul foram alguns dos assuntos abordados pelo presidente da GASMAR, que citou a região como a segunda maior fronteira exploratória do planeta.
“O debate é político, mas precisa ser técnico. O enfrentamento tem que ser acadêmico. As exigências que estão sendo feitas a Petrobras são monumentais”, criticou Allan Duailibe, em defesa dos investimentos na Margem Equatorial.
A exposição abordou ainda as projeções da Nota Técnica, que tem o presidente da GASMAR como um dos autores, apontando o potencial de 20 a 30 bilhões de barris de petróleo na Margem. Ele demonstrou, como exemplo, os vultosos números que envolvem o recebimento de royalites no estado do Rio de Janeiro: 14,5 bilhões em 2022, sendo 2,5 bilhões apenas para o município de Maricá, cidade fluminense com maior crescimento do PIB. E citou ainda o crescimento do PIB da Guiana, de 47%, após a exploração de petróleo e gás.
O diretor-presidente da BAHIAGÁS, Luiz Raimundo Gavazza, destacou que o presidente da GASMAR tem sido, “com o apoio do Governo do Estado, o protagonista na colocação do tema em pauta”. “O Allan é um paladino deste assunto”, destacou. E enfatizou: “a GASMAR é uma distribuidora de gás com um presente bastante dinâmico e um futuro promissor”.